sábado, 25 de abril de 2020

ANGÚSTIAS NA PANDEMIA


Acordar bem cedo e olhar pela janela da vida e ver um nevoeiro denso se aproximar. Medo. Sua pele está gelada e seus joelhos trementes. Você ouve de longe som de trovões e se encolhe. Parece que não haverá forças para ficar de pé. Então um gigante se aproxima. O som das suas pisada ecoam um terremoto . Certamente ele vai destruir você. Você sabe que não pode enfrentá-lo. É maior, é mais forte. Sua alma está ligada à dele mas ele é seu maior medo. Até quando você viverá essa tortura? Resposta: até você decidir enfrentar esse gigante. Davi, pequeno e franzino enfrentou um gigante com pedrinhas de um regaço. Josué, colocou a fraqueza no armário e peitou um anjo do tamanho de um pé de jaca, Elias enfrentou 450 profetas mentirosos; Sansão derrubou a coluna do templo que o escravizava; Paulo enfrentou tempestades e perseguição, Jacó lutou com um Anjo até arrancar dele o que queria e venceu o medo que tinha do irmão que ele havia roubado; Jeremias venceu um poço de lodo e escuridão; Jesus venceu o ódio, a inveja dos religiosos e por fim venceu a cruz. Temos exemplos. Não podemos nos acovardar diante de nosso medo. Oremos ao Senhor para que faça outra vez. Temos hoje duas grandes frentes de batalha, uma pandemia lá fora e uma tempestade na alma. “ ...Por fora combates, temores por dentro” 2Cor.7:5, disse Paulo. Mas nunca parou seu trabalho. Nem eu vou parar, nem você. Por você, pelos seus, pelo nosso Estado, pelo nosso Brasil, por Jesus. Somos em Cristo mais que vencedores.

O PROFETA ELI E SUA TRISTE FAMÍLIA


Chegara ao cargo máximo político e religioso. Trabalhou muito para isso. Tivera seus tempos de glória. Envelhecera. A obesidade lhe causara um cansaço que não mais lhe permitia mais se movimentar pelas ruas da cidade. Sentado em uma cadeira observa os fiéis que chegam e saem oferecendo seus cultos e ofertas. Seus olhos já não tem a mesma luz. Todos lhe parecem iguais. Não tinha uma família feliz. Seus dois filhos só lhe davam desgosto. Pensava nos tempos passados e via os meninos brincando no quintal, aqueles eram seus meninos. Ele não tinha força para repreendê-los por suas loucuras. Então silenciava. Naquele dia ele ficará furioso ao ver uma mulher orando e chorando no templo. Estás bêbada mulher? Não sabia mais distinguir um fiel de um bêbado? Não, não sabia. Aquela era uma santa mulher de Deus, Ana, mãe de um dos maiores homens de Israel, do profeta Samuel. Mas ela não revidou a ofensa. Ele se retratou e profetizou sobre a vida dela e ela recebeu sua benção. Era um sacerdote velho, cansado, negligente com seus filhos mas ainda era um profeta de Deus. Nove meses depois Ana estava amamentando um lindo bebê. Mas os filhos continuaram praticando barbaridades no templo sem que o Pai, a maior autoridade de Israel, tomasse uma providência. Mas Deus não aprovou isso e chamou Eli para uma conversa difícil. E tu, porque honras teus filhos mais do que a mim? Eles estão roubando a minha casa e o meu povo! Eli pagou o preço da desídia. Não ficaram impunes os seus filhos. A morte prematura deles, resultado de suas condutas, trouxe a Eli o gosto amargo da perda. Tão amargo que ele mesmo não pode suportar à dolorosa notícia. Deixou a vida com a certeza de que falhara como pai por não se posicionar frente a seus filhos e por conseguinte, falhara como líder religioso e político deixando seu povo a mercê das loucuras deles. Que possamos aprender uma lição, nossos filhos precisam saber que não aprovamos algumas de suas posturas. Temos que nos indispor muitas vezes agora, para que haja um futuro para eles. Não sejamos como Eli que permitiu, com sua covardia, que seus filhos jogaram lama na sua tão nobre carreira e missão.

QUEM TEM MEDO DE AMAR?


Há cerca de sete anos, estava sentada à mesa,  conversando com meu filho, dizia-lhe sobre a importância de um homem ter um filho. Ele me olhou assustado engoliu um seco e depois de um minuto me contou que seria pai. Um turbilhão de pensamentos invadiu minha mente. Senti medo. Como seria o amor que aquela criança traria para nossas vidas? Tive medo de amar. Acompanhei-a desde então. A Cada pedacinho de barriga que crescia eu pensava nela. Era uma menina. Fui ao Rio na feira de gestante e percorri lojas e shopping, roupinhas, bonequinhas e tudo mais. Ocupei cada espacinho da vida dela. De pé assisti quando ela chegou ao berçário e, em silêncio, permaneci por quanto tempo não sei.
Amar, o primeiro e maior mandamento. Quem tem medo de amar? Eu tenho! Dura coisa Deus nos mandou fazer. Quando disse ama o teu próximo ele disse: abre mão de si mesmo, de tudo que você tem. “Ama a teu próximo” nada mais será seu, nem a vida. Arranca do peito o coração e entrega a outrem. Arranque suas entranhas e entrega. Sua conta agora é só de dividir . Suas mãos agora são estendidas; seus olhos serão lágrimas; sua boca silêncio. Ama, você não terá mais ego, você não terá mais vaidades e orgulho. Ama e seja só dor, medo e trabalho, seja só perdão. Mas se fosse só aos netos, filhos e amigos seria mais fácil, mas Não! É para amar ao próximo. Qualquer um que esteja na fila da vida. Quem conseguirá vencer tamanho desafio? O político corrupto, o policial indelicado, o amigo traidor, o empregado que lhe enganou, o chefe perseguidor. Amar o vendedor injusto, o mentiroso e ardiloso. Amar as nações, as instituições. Amar o que pensa diferente da gente, amar o crente, o ateu o pagão. Amar o pai abusador a mãe indiferente. Amar o vizinho descontente. Amar, se doar, orar por eles, morrer por eles se preciso for. Foi esse amor. Pois ele disse ama como ama a ti mesmo. Amar Helena não é difícil. Mas para amar desse jeito essas pessoas precisarei de ter em mim um outro espírito e outro coração. Precisarei que o próprio Deus, vivendo em mim, seja o autor de tão grande amor. “ Viva não mais eu, mas Cristo viva em mim” se assim não for, como cumprir o mandamento maior? Nosso pobre coração, tão corrompido, não poderia jamais, nem se aproximar de tal amor.

A GRANDE REVOLUÇÃO

  Jesus convocou o mundo para o maior desafio já visto: ama o teu próximo… eu sempre digo: dura coisas nos pediste. Pedir para amar é pedir...