Lei Maria da Penha e Suas Manhas

                                                        Fico pasmada com a quantidade de mulheres que procuram as delegacias para noticiar sobre a violência que sofrem em suas casas. No entanto, acredito que para cada uma que noticia outras cinco se calam. 

                                       Na verdade, aquelas que denunciam, normalmente, são as mais esclarecidas. As mais oprimidas sofrem por anos a fio até conseguirem dar um passo em direção à libertação. 

Alguns casos são corriqueiros, mulheres provocam os maridos, em razão, na maior parte, de desconfiança de infidelidade . É comum notícias de celulares destruídos, pois as mulheres querem ver os arquivos mas os maridos não lhes fornece a senha do telefone. Daí é um passo para a loucura total. Não sei quem é pior o marido que guarda as mensagens da "outra" ou a mulher que a todo custo quer lê-las.
 
 Na maioria dos casos a bebida é fator relevante. O sujeito bebe e chega em casa valente. O próximo passo é arrumar todos os amantes que talvez ele mesmo quisesse ser e não consegue, para a coitada da mulher que acabou de lhe preparar o jantar e ainda cheira a alho e cebola.

                                             Mas, os homens também sofrem.  

                                             Há mulheres que realmente armam situações  esdrúxulas e Lei Maria da Penha não perdoa nada. Bateu, levou! Xingou: cadeia. 

                                              Outro dia ouvi um homem que levou uma paulada na cabeça no meio de um bate-boca/bate-mão e ainda acabou na jaula.                              

                                              Algumas Patrícias, provocam seus maridos até que eles reajam com violência, (normalmente por ciúmes). Agridem o rapaz, provocam, xingam, rasgam roupa, quebram objetos e acabam chorando na Delegacia porque o marido lhe foi agressivo. E no final, lá estão, pálidas para prestarem seu depoimento apavoradas com a possibilidade de seu homem ser condenado. 

A falta de postura caminha na mão dupla. Sexo frágil não existe mais. Ao menos, para a maioria dos casos. 

 A questão é de base. Desequilíbrio emocional e até falta de educação mesmo. Coisas pequenas que geram grandes conflitos. A Lei Maria da Penha é boa. Mas enquanto não se definir uma postura de respeito e amor no lar, as coisas continuarão complicando e haja metro para medir a distância arbitrada pelas medidas protetivas que afastam o varão do lar conjugal e os proíbe de se aproximarem do seu desafeto, ou do seu afeto, sei lá. 
  


O negócio é não bobear... Mulher hoje em dia, pode, literalmente, virar chave de cadeia. Fecha. E para abrir ... meu caro amigo, é difícil.