Uzias - Rei de Israel

Ele iniciou sua vida pública bem cedo. Esteve por muitos anos na liderança da Nação. Enfrentou as dificuldades e alcançou uma significativa projeção internacional. Fez grandes obras públicas. A economia parecia crescer . Investia em agricultura e isso gerou muito emprego no campo. Foi bom isso. Tinha uma equipe de auxiliares muito bem treinada. Investiu em tecnologia de guerra mais que todos que o antecederam e então ficou muito famoso. Os países vizinhos o temiam. Ele se tornou um homem poderoso. Então, como havia de se esperar a vaidade e a soberba entraram em cena. Ele se olhava no espelho e dizia “ eu sou o cara, eu posso tudo”. E já não se importava em cumprir as leis pois sabia que nada nem ninguém poderia lhe tocar. Acima dele somente Deus. Então ele decidiu que ocuparia o lugar de Deus e começou a mudar as regras da fé. Decidiu como deveriam ser os Cultos e a forma de adoração. No templo de Deus era ele quem dava as ordens agora. Terminou assim de preparar a própria forca. Com Deus não se brinca. Sua infidelidade foi punida com uma doença terrível: lepra. Aliás a lepra iniciou sua gestação juntamente com sua vaidade e orgulho. A lepra se instalou quando ele se colocou acima da Lei. A lepra se revelou quando 80 homens, liderados pelo sumo sacerdote, decidiram dizer a ele que as coisas estavam erradas. Mas ele ficou furioso: “ quem são vocês para me repreender? “ não aceitou os conselhos dos amigos fiéis e honestos. Passou todos os limites e a lepra se revelou. Ele tentava esconder, ele negava. Ele não poderia admitir que seria expurgado. Não! Não! Mas a lepra foi espalhando pela sua testa e ninguém mais se aproximava dele. Fizeram para ele um compartimento separado e ele ficou ali fechado até morrer. Outra pessoa sentou em seu trono. Triste ver que a história do Rei Uzias se repetiu tantas e tantas vezes. Os políticos sobem e muitos realmente desejam fazer o bem mas são hipnotizados e contaminados pelas riquezas e tudo mais que envolve o poder. E a lepra da impiedade os torna insensíveis a dor alheia. Porém as consequências, cedo ou tarde mandam recado. Um sacerdote ou um juiz, um promotor. Talvez a família, um filho, não sei. Mas a vida se assemelha a um cartão de crédito, você passa, passa mas um dia a conta chega.