A REFORMA TRIBUTÁRIA DE ROBOÃO - A DIVISÃO DO REINO DE ISRAEL

 Uma reforma tributária infeliz. O poder era tudo que ele sonhara. Enquanto seu pai e antecessor envelhecia ele se divertia fazendo planos com seus amigos imaginando um governo perfeito. Agora estava no Poder! O cetro estava na sua mão para fazer o que desejasse. Havia lá os conservadores, homens sóbrios, experientes que conhecia a verdadeira história de Israel. Sabiam que a força de um Estado não está em confiscar os bens de seu povo. Um grupo liberal que defendia menos Estado, valorização do trabalho dos investidores, menos impostos, menos opressão sobre as transações comerciais. Eles aconselharam o Jovem Rei a aliviar a carga tributária. Mas ele, embevecido pela ilusão de que era o todo poderoso Senhor do Estado, ele que queria o controle de tudo, reuniu seus colegas de faculdades, que seriam com certeza, se fosse hoje, discípulos de Gramsci ou Max, beberam vinho importado e decidiram que o povo tinha mesmo é que pagar mais e mais impostos. “ Diga ao povo, como Luiz XIV um dia dirá: o Estado sou eu! E o Rei se ergueu e, ao choro do povo respondeu: “E eu digo que meu dedo mínimo é mais grosso do que o lombo de meu antecessor”! E assim comeu a decadência de uma Nação inteira, oprimida, humilhada e indignada. Resultou em divisão sangrenta, que por milênios sangrou a história daquele povo.