quinta-feira, 17 de maio de 2018

VI E VENDO CASIMIRO DE ABREU

Com grande expectativa vi um novo estabelecimento comercial abrir as portas ali no Centro de Casimiro. Não sei o nome daquela rua, como toda boa cria da terra, eu deveria saber, mas, não sei. É no mesmo local onde era a Pitchula e depois funcionou parte do PJ. Agora é um sacolão. Pois então, hoje fui lá. Agora vou alternar entre um e outro. É a forma que encontro de colaborar. Seria muito bom que muitos comerciantes se estabelecessem na cidade e fossem adiante. Todos ganham. Mais empregos, mais opções, mais tributos, enfim. Então, andei entre as bancas limpas e arrumadas com frutas muito bonitas e apetitosas. Peguei umas goiabas, alguns caquis e alface, talvez eu faça um sanduíche e alface não pode faltar. Olhei e vi uma banca cheia de aipim, relutei mas peguei algumas raizes. Logo que cheguei em casa, lá pelas 16:30, coloquei no fogo. Fiquei esperando pois nunca tenho sorte com aipim. Mas desta vez foi diferente. Acho que nunca vi um tão macio e delicioso como aquele. Sentamos eu, mamãe e o meu consorte ( com muita sorte mesmo, 🤭) e apreciamos o Aipim com manteiga bem quentinho mesmo. Mamãe relembrou o tempo que era criança e faziam biju e sola, e comiam com leite de cabra. Fiquei olhando para ela e pensando na riqueza que guarda em suas lembranças. O Luiz contava que em Caxias não se come biju e eu calada, a tudo ouvia e guardava na minha lembrança. Levantei e voltei aos livros. As experiências chegam naturalmente mas certos conhecimentos precisam ser muito bem procurados nas páginas escritas pelas lembranças de outras tantas pessoas.

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