domingo, 4 de outubro de 2020

FAMÍLIA - ROTINA

 Lá pelas cinco horas meus olhos se abriram. Pela janela percebi que havia noite ainda. O lado da cama estava vazio pois o marido havia saído cedo. Enrolei-me em meus pensamentos até que houvesse um pouco de luz lá fora. Já de pé coloquei água para o café e sai à procura do pó. Não havia na lata. Luiz é o meu almoxarife, e não estava em casa. Fiquei virando tudo, até que num lugar remoto localizei os pacotes fechados de pó. É claro que nesse momento eu já estava atribuindo todos os epítetos possíveis a ele né?! Passei o café pelo coador de pano enquanto sentia seu delicioso cheiro no ar. Lembrei na dificuldade que sinto em viajar e ficar em hotel por não poder participar desse momento, quase religiosos, que é sentir o cheiro do café coando. Uma frigideira preparava a tapioca com recheio de coco. Ainda era cedo, só teria compromisso às sete e meia com uma aula de Filosofia. De  posse da xícara, abri um livro e fiquei a folheá-lo quando percebi uma dificuldade com um dente. Imediatamente mandei uma mensagem para Débora, minha hábil dentista. A hora da aula chegou, sentei-me e iniciamos o bate-papo. Passou que nem vi. Débora já havia me respondido. Desci, calcei um tênis, pois é o único calçado que meus pés não reclamam e me dirigi ao consultório. Tudo resolvido voltei calmamente para casa com meus pensamentos e a expectativa de mais um dia para ser vivido.  Agradeci a Deus,  e depois de mais uma xícara de café segui com meus afazeres de praxe. Tenho uma jornada, que seja de paz! Bom dia amigo! Ler é sempre muito bom!

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